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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Virt-manager - síntese e comando virsh

Fonte: https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/752a690f-8e93-4948-b7a3-c060117e8665/entry/manager_virtualizacao_facil?lang=en


Na realidade, o virt-manager é apenas a interface gráfica. Por baixo dele, há diversas camadas (também livres) que são as responsáveis pela flexibilidade desse produto.
A primeira camada por baixo do virt-manager é a libvirt, uma API que oferece uma forma unificada de executar ações em múltiplas plataformas de virtualização.
Iniciar uma máquina virtual sobre Xen requer um determinado comando (xm create
), equanto que o KVM exige outro (kvm) e assim por diante. Com a libvirt, você conecta a ela a sua plataforma de virtualização e controla todas as funções de virtualização — iniciar VM, parar VM, suspender VM, incluir novo disco rígido virtual etc. — com um único conjunto de comandos ou chamadas.
Se você prefere a linha de comando, há um shell (ou comando) chamado virsh
para interagir com a libvirt. E se você gosta mais das facilidades da interface gráfica, pode usar o virt-manager. Basta um virsh list para exibir as máquinas virtuais disponíveis no seu sistema, um virsh start nome_da_VM para iniciá-la ou virsh shutdown nome_da_VM para pará-la, entre inúmeros outros comandos (exatamente 149, na versão 0.9.0 da libvirt instalada na máquina de teste).

 A instalação do KVM + libvirt + virt-manager é muito simples, e está a um apt-get
ou yum install de distância:

  # No Ubuntu
  apt-get install virt-manager
  
  # No Fedora
  yum groupinstall Virtualization 
 
Para usar o virt-manager, é preciso se certificar de que as camadas 
subjacentes estejam devidamente iniciadas: 

  # modprobe kvm-{intel,amd}  //(escolha apenas um)//
  
  # modprobe tun //(a configuração de rede virtual depende
                     disto)//
  
  # /etc/init.d/libvirtd start
Feito isto, inicie no seu ambiente gráfico o virt-manager: virt-manager.


O virt-manager tem algumas diferenças marcantes com relação a soluções como VMware Server e VirtualBox. Para começar, o uso de pools de armazenamento pode ser de grande ajuda para organizar sua coleção de imagens ISO e discos virtuais. Além disso, é possível utilizar dispositivos raw
para armazenar as imagens de discos, o que elimina algumas camadas do armazenamento virtual e tende a torná-lo mais veloz.
Outra diferença marcante é o fato de que, ao fechar a janela de visualização da sua máquina virtual, essa VM não para. Ela continua em execução no segundo plano.


Vantagens & desvantagens


Dizer que o virt-manager só tem vantagens em relação às outras soluções para desktops não seria justo. Uma desvantagem que chama atenção é o fraco desempenho gráfico das máquinas virtuais, pois trata-se de um cliente VNC embutido na solução. Portanto, se o seu uso da VM envolver tarefas gráficas minimamente intensivas, é melhor optar por outra solução.
Contudo, há várias facilidades no virt-manager. Ele permite fazer pinning de CPUs com facilidade, para manter uma VM sempre na(s) mesma(s) CPU(s) — isto pode melhorar o desempenho em virtude do cache da CPU.
Além disto, o virt-manager pode cortar camadas entre o disco virtual e o armazenamento físico, abrigando as VMs em grupos de volume LVM, diretamente em partições do disco rígido, ou diretamente em volumes iSCSI, entre outras opções.
Por último, o fato de poder utilizar os poderes do KVM significa que podemos usar, nas máquinas virtuais, os drivers paravirtualizados capazes de melhorar significativamente o desempenho de I/O e rede nos "hóspedes" Linux e até Windows.
 
 
 

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